Se você faz alguma atividade física com certeza já ouviu falar em fortalecimento do core. Ele é colocado como um dos focos em quase todos os tipos de treinamento, como no funcional, crossfit e pilates. Mas afinal de contas, por que ter o core forte é tão importante e como fazer isso de forma efetiva?
O core se refere aos músculos que sustentam o tronco e o mantém estável. Além de proteger a coluna vertebral esses músculos também têm um papel fundamental no movimento dos braços e pernas. Eles fazem com que o tronco fique mais firme e funcione como um bom ponto de apoio para o movimento dos membros. Por influenciar o tronco e os quatro membros, o fortalecimento do core é tão importante.
Um dos primeiros sintomas de problemas no core é a dor nas costas. Sem a sua devida sustentação a coluna sofre. Mas os problemas vão além do tronco. Uma dor no ombro, por exemplo, pode ter como origem uma falha no movimento da escápula, que depende do core. Ou uma dor no joelho pode estar acontecendo por um desalinhamento causado por falta de sustentação do tronco, devido a um mal funcionamento do core.
Além de proteger os membros de lesão, o core também é importante para a potência dos movimentos. Um golpe com o braço ou um chute sairão com muito mais força se o tronco estiver bem firme.
O fortalecimento do core deve ser guiado pelo princípio da especificidade, como qualquer outro treinamento. Ou seja, os exercícios para trabalhar esses músculos devem ser parecidos com a função que eles exercem no dia a dia. Como a principal ação do core é de sustentação, exercícios que focam essa característica são os ideais, como por exemplo a prancha, onde o tronco fica parado e a força é mantida por um período de tempo mais longo (1 minuto, por exemplo). Não adianta treinar o core como se treina o bíceps, com movimentos bruscos e rápidos. O tronco precisa ser desafiado a se manter firme, fazendo força, de forma similar ao que acontece no dia a dia.
Há várias variações de prancha para se trabalhar o core. Laterais, na bola, mais ou menos apoio, etc. O exercício pode variar dependendo da modalidade do treinamento, desde que respeitando a forma como o corpo trabalha naturalmente.
Fonte: Globo Esporte